sexta-feira, 4 de junho de 2010

Combate Mortal

Se gostam de jogos, se gostam de criaturas imaginárias, guerreiros com nomes estranhos… então espero que gostem deste texto! Fala sobre um torneio com muitos guerreiros (alguns bastante esquisitos), uns bons e outros maus, como é óbvio!

Começa há muitos anos com a morte de um guerreiro conhecido por Kung Lao (por falar em nomes esquisitos). Um feiticeiro chamado Tseng Shung matou o Kung Lao, anos mais tarde ele é morto por Liu Kang, o feiticeiro regressa (ressuscitado) e, por sua vez, mata Tseng Shung. Depois de muitas mortes, Liu Kang regressa, como zombie.

Continua…

David Belga 6º C

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia da Criança


REI, CAPITÃO, SOLDADO, LADRÃO...

Rei, capitão,
soldado, ladrão,
menina bonita
do meu coração.

Não quero ter coroa,
nem arma na mão,
nem fazer assaltos
com um facalhão.

Quero ser criança,
quero ser feliz,
não quero nas lutas
partir o nariz.

Quero ter amigos
jogar futebol,
descobrir o mundo
debaixo do sol.

Rei, capitão,
soldado, ladrão,
não.
Mas quero a menina
do meu coração.

Luisa Ducla Soares

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dia da espiga - (Curiosidades)

O Dia da Espiga, coincidente com a Quinta-feira da Ascensão, é uma data móvel que segue o calendário litúrgico cristão e que este ano é celebrada a 13 de Maio.

Mas, se actualmente poucas são as pessoas que ainda vão ao campo nessa quinta-feira, abandonando as suas obrigações, para apanhar a espiga, ou que se deslocam às igrejas para participar nos preceitos religiosos próprios da data, tempos houve em que, de norte a sul do país, esta foi uma data faustosa, das mais festivas do ano, repleta de cerimónias sagradas e profanas, que em muitas zonas implicava mesmo a paragem laboral. A antiga expressão “no Dia da Ascensão nem os passarinhos bolem nos ninhos” deriva dessa tradição.

A origem deste dia é, contudo, muito anterior à era cristã. Este dia é um herdeiro directo de rituais gentios, realizados durante séculos, por todo o mundo mediterrâneo, em que grandiosos festivais, de intensos cantares e danças, celebravam a Primavera e consagravam a natureza.

Para os povos arcaicos, esta data, tal como todos os momentos de transição, era mágica e de sublime importância. Nela se exortava o eclodir da vida vegetal e animal, após a letargia dos meses frios, e a esperança nas novas colheitas.

A Igreja de Roma, à semelhança do que fez com outras festas ancestrais pagãs, cristianiza depois a data e esta atravessa os tempos com uma dupla acepção: como Quinta-feira de Ascensão, para os cristãos, assinalando, como o nome indica, a ascensão de Jesus ao Céu, ao fim de 40 dias; e como Dia da Espiga, ou Quinta-feira da Espiga, esta traduzindo aspectos e crenças não religiosos, mas exclusivos da esfera agrícola e familiar.

O Dia da Espiga é então o dia em que as pessoas vão ao campo apanhar a espiga, a qual não é apenas um viçoso ramo de várias plantas - cuja composição, número e significado de cada uma, varia de região para região –, guardado durante um ano, mas é também um poderoso e multifacetado amuleto, que é pendurado, por norma, na parede da cozinha ou da sala, para trazer a abundância, a alegria, a saúde e a sorte. Em muitas terras, quando faz trovoada, por exemplo, arde-se à lareira um dos pés do ramo da espiga para afastar a tormenta.

Não obstante as variações locais, de um modo geral, o ramo de espiga é composto por pés de trigo e de outros cereais, como centeio, cevada ou aveia, de oliveira, videira, papoilas, malmequeres ou outras flores campestres. E a simbologia de cada planta, comumente aceite, é a seguinte: o trigo representa o pão; o malmequer o ouro e a prata; a papoila o amor e vida; a oliveira o azeite e a paz; a videira o vinho e a alegria; e o alecrim a saúde e a força.

Além destas associações basilares ao pão e ao azeite, a espiga surge também conotada com o leite, com as proibições do trabalho e ainda com o poder da Hora, isto é, com o período de tempo que decorre entre o meio-dia e a uma hora da tarde, tomando mesmo, nalguns sítios do país a designação de Dia da Hora. Nas localidades em que assim é entendida esta quinta-feira, acredita-se que neste período do dia se manifestam os mais sagrados e encantatórios poderes da data e nas igrejas realiza-se um serviço religioso de Adoração, após o qual toca o sino. Diz a voz popular que nessa hora “as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e até as folhas se cruzam” . Nalgumas povoações era também do meio-dia à uma que se colhia a espiga.

Noutras regiões ainda, esta data é dedicada ao cerimonial do leite. Na aldeia da Esperança, no concelho de Arronches, este é aliás o “Dia do Leite” e os produtores de queijo ordenham o seu gado e oferecem o leite a quem o quiser. Também em Guimarães, e em muitas freguesias do concelho de Pinhel, o leite ordenhado neste dia é oferecido ao pároco. Em Santa Eulália, no concelho de Elvas, esse leite é dado aos pobres, acreditando-se assim que a sarna não atingirá as cabras.

Nas zonas onde esta data é associada à abstenção laboral, cessam-se muitas actividades como a cozedura do pão ou a realização de negócios. Na Lousada, em Penafiel, não se cose nem se remenda e há quem deixe comida feita de véspera para não ter de cozinhar neste dia.

No que diz respeito ao sul do país, e sobretudo na actualidade, a maioria das tradições do Dia de Espiga resume-se à apanha do ramo da espiga, ao qual, em muitos sítios, se adiciona também uma fatia de pão, para que durante todo o ano não falte este alimento em casa.

OLIVEIRA, Ernesto Veiga - Festividades Cíclicas em Portugal. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1984. 357 p.(Colecção Portugal de Perto n.º 6).

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de 1974

Boa tarde!


Procurem no blogue e encontrarão muita informação sobre esse dia e não só..., conhecido por Revolução dos Cravos.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cantinho da turma do 6º C

Olá a todos!
Alunos, Professores, Encarregados de Educação, Pais,...
Após vários meses de trabalho, o nosso cantinho foi  tomando forma e creio que já se sentia a falta de um espaço, onde fosse possível comentar o cantinho como um recurso e uma forma diferente de aprender. Assim, abro este ponto de encontro, onde a troca de opiniões e de sugestões por parte de todos, será sempre bem-vinda. (Para tal basta escrever um comentário).
  A professora Alice Frade  e os alunos do 6º C agradecem a vossa participação.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sonhar é...




Sonhar é … viajar por outros mundos;

Sonhar é … uma “coisa” muito bonita;

Sonhar é … conseguir ter imaginação;

Sonhar é … uma passagem para o mundo da fantasia, é onde nos lembramos do passado e prevemos o futuro;

Sonhar é … viver, para quando formos grandes, fazermos os outros sonhar também;

Sonhar é … ver a fantasia que nós imaginamos e as brincadeiras cheias de cores;

Sonhar é … bom! Eu gostava de nunca envelhecer e de ter uma casa grande;

Sonhar é … viver no mundo da fantasia. É trabalhar para conseguirmos ter no futuro, aquilo com que sonhámos;

Sonhar é… tudo aquilo que nós conseguirmos imaginar, desde querer ser uma coisa ou querer tê-la. Sonhar é fantástico e maravilhoso;

Sonhar é… uma mistura de acontecimentos que o nosso subconsciente vai buscar durante o sono;

Sonhar é … fazer dos sonhos realidade;

Sonhar é … a principal “coisa” para viver e crescer com alegria e fantasia;

Sonhar é … brincar, fantasiar e lutar;

Sonhar é … ter alegria e viver com alegria;

Sonhar é …quando estamos a dormir e a pensar;

Sonhar é … uma “coisa” espectacular;

Sonhar é… imaginar que algo se torna realidade. Sonhar é fantástico;

Sonhar é… um desenho. É poder viajar de um lado para o outro. Nos sonhos podemos fazer tudo o que nós quisermos.

Sonhar é… um conto, é uma coisa divertida, embora por vezes sonhemos coisas assustadoras;

Sonhar é… tentar chegar onde queremos;

Sonhar é… sair para fora da realidade, é não ter limites no nosso querer.


Ilustração de Catarina França


Autores das frases : David Belga; David Ferreira; Fábio Amarino; Duarte Martins; Márcia; Alexandre Verdú; Tomás Morais; Filipa Jorge; Maria; Cristina; Duarte Vermelhudo; Nuno; Ricardo; David Carvalho; Vítor; Danny; Inês; Márcio; Joana; Pedro e Dinis .

Turma do 6º C

( Actividade realizada a partir da obra " Rosinha, o Mar e os Sonhos", de Rosário Alçada Araújo, porque os livros não têm idade )

Nota: Livro aconselhado no Plano Nacional de Leitura para o pré-escolar.

domingo, 20 de dezembro de 2009

A fábrica dos brinquedos




   Há muito, muito tempo, viveu um homem muito grande e forte mas também muito velhinho. As barbas brancas quase lhe tocavam no peito e o seu cabelo comprido estava em desalinho.
   Um dia, Nicolau - assim se chamava ele - sentou-se ao pé da janela a meditar. A certa altura, olhou através da vidraça: lá fora nevava. Era Inverno! Os vários pinheiros do seu jardim estavam cobertos de um manto espesso e branco. Porém, umas pegadas na neve despertaram-lhe a atenção. Um pouco mais adiante, estava um mendigo. Esse pobre homem, que era um sem-abrigo, estava mal agasalhado, descalço e sozinho. Noel, que tinha um coração de ouro, abriu a janela e chamou-o:
   - Vem cá, homem! Onde é a tua casa?
   - Ah! A minha casa?! Eu não tenho casa.
   - E a tua família?
   - Oh! Esses…nunca os conheci. Vivia com a minha avó, mas ontem ela morreu, não aguentou o frio deste Inverno…
   - Meu Deus! Mas, que vida tão triste a tua! E agora?! Com quem vives? Sozinho?
   - Sim, agora vivo sozinho.
   - Mas… e ... e não tens frio, mal agasalhado e descalço? Bem que precisas de um par de sapatos, de uma camisola e de um casaco! Vou pedir à minha mulher que te faça uma camisola e vou fazer-te eu próprio um par de sapatos! E sabes que mais? Se quiseres colaborar comigo!
   - Oh! Muito obrigado, senhor. Que devo fazer para colaborar consigo?
   - Eu vou explicar tudo: a minha mulher andava a dizer-me que eu precisava de um trabalho para me entreter. Eu fiquei um bocado confuso: como poderia eu arranjar um emprego de um dia para o outro? E então, quando te vi, lembrei-me imediatamente de um bom passatempo para nós os dois! E até fazíamos uma boa acção e tudo! A minha ideia era construirmos uma fábrica de brinquedos onde trabalharíamos todo o ano para obtermos os melhores e mais bonitos presentes para oferecermos aos meninos bem comportados no final do ano. Podíamos também dar um nome à data de entregar as prendas. Hummm, pode ser NATAL, em honra da minha mulher Natália.
   - O senhor, isto é, o Nicolau tem ideias fabulosas! Para mim o senhor é um verdadeiro santo!
   - Oh! Oh! Oh! Não sou nada! Sou apenas o Pai Natal! É um bom nome para quem inventa o NATAL! No NATAL, todas as prendas devem estar prontas. Treinarei as minhas renas para grandes viagens, prepararei o meu trenó e… já me estou a ver a cruzar os céus!!!!! Só tu poderás estar comigo no trenó, para levares o saco com as prendas!
   - Mas, Pai Natal, quando é que vai ser o NATAL?
   - Oh! Meu Deus! Não tinha pensado nisso! Mas, até pode ser no dia em que nasceu Jesus! Ele ficaria orgulhoso de nós! Portanto o NATAL é no dia 25 de Dezembro! É verdade, como te chamas meu amigo?
   - Chamo-me Cristóvão.
   - Muito bem, Cristóvão, vamos já contar tudo à minha mulher!
   Natália ficou encantada com a ideia do marido e prontificou-se logo a chamar todos os duendes empregados para ajudarem na construção da fábrica. Estes adoraram a ideia de passar a trabalhar numa fábrica e empenharam-se mais que nunca na sua construção. Em menos de cinco dias a fábrica estava pronta!
   Naquele ano todos os duendes tiveram de trabalhar em velocidade máxima, pois o NATAL estava à porta! Todos os dias a fábrica de brinquedos do Pai Natal recebia dezenas de cartas de todos os meninos e meninas do mundo, a encomendarem os seus presentes de NATAL. A todas as cartas o Pai Natal respondia dizendo que se portassem bem.
   E o prometido é devido: os duendes carregaram as prendas até ao trenó e Cristóvão pô-las no grande saco do Pai Natal.
   À meia-noite em ponto, o trenó cruzava o céu puxado pelas renas, carregando o saco dos presentes, o Pai Natal, e, claro, Cristóvão!
   Ainda hoje, sempre que é a noite de Natal, podemos ver o grande trenó com o Pai Natal e Cristóvão, se olharmos para o céu à meia-noite em ponto …

Ana Onofre, 11 anos, Cartaxo (Adaptado por Vaz Nunes - Ovar)

Recolha realizada por Inês Carapinha (6º C) em:
http://web.educom.pt/pr1305/natal01.htm